Ele foi buscar no universo feminino, referências para compor sua coleção, e o resultado é, em partes, inovador. A cintura marcada, a leveza dos tecidos contraposta ao peso dos sapatos e calças.
O que mais me chamou atenção, foi que com tantas referências femininas, os looks não ficaram com cara de Dândis, muito menos gays. A modelagem por vezes ajustada, ampla, deu às roupas
o toque de masculinidade necessário à coleção, juntamente à performance dos meninos na passarela.Ousada,crítica e em sintonia com os tempos do homem pós- metrossexual, onde têm se pensado muito no novo guarda roupa do homem moderno, não fosse pela escolha das cores- preto e branco- sua coleção não seria elevada ao status de uma das melhores-masculinas- da temporada.
Só para relembrar, a Miuccia em sua ultima coleção masculina, também apresentão um homem mais fragizilizado,sem perder o know how já conquistado dos ´´ Prada Boys``.Fragilidade e Poder,como ela mesma definiu, propõe um um shape bem mais justo, com tops curtíssimos e alongados num styling apurado de sobreposições e cores sóbrias.
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